Casar no Alentejo faz parte do imaginário de muitos pares casadoiros que já tenham passado pela nossa região.
Podemos falar da paisagem ou da pausa que se respira, do calor que faz vibrar a linha do horizonte, das noites mansas e estreladas, da simplicidade genuína dos gestos, ou apenas da gastronomia, despretensiosa na sua função, deliciosa nos seus sabores. Sejam quais forem as razões, o Alentejo entranha-se e agarra-nos pelo coração!
A Joana e o Pedro quiseram casar no Monte do Ramalho, aproveitando a frescura da primavera. Para além da equipa da casa, contaram com a decoração e bouquet de noiva da Design Events e escolheram a dupla Native Birds Films para captar todos os detalhes. O vestido de noiva fresco e romântico, é da Inês Pimentel.
Descubram um pouco da sua história e como imaginaram – e viveram – este belíssimo dia!
Quando a resposta foi “sim!”, que ideias tinham para o vosso dia?
O pedido de casamento aconteceu numa escapadinha até Paris. A nossa ideia, desde o início, sempre foi um casamento religioso acompanhado por uma festa descontraída, no meio da natureza.
Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?
Estávamos inexperientemente preparados, sem nervos.
Em que momento da organização do casamento é que sentiram “é mesmo isto”?
Tudo se começou a compor à nossa imagem de forma gradual. Não sentimos nunca qualquer pressão com timings, o que nos permitiu organizar todo o casamento da forma como idealizámos.
O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?
O resultado final excedeu as nossas expectativas! Fomos uns noivos que colocámos muita dedicação em tudo que íamos fazendo e decidindo, foi tudo muito ponderado.
Fizemos tudo praticamente sozinhos, no entanto íamos envolvendo a família e os amigos nas nossas escolhas, queríamos que fizessem parte deste dia.
O que era fundamental para vocês? E sem importância?
Era fundamental guardarmos nas nossas memórias um dia de sonho, reunir todas as pessoas que são importantes nas nossas vidas e proporcionarmos um dia feliz, divertido e confortável a todos os nossos familiares e amigos.
Sabemos que os imprevistos acontecem, mas que o propósito que nos reunia ali era de tal grandeza que decidimos relativizar qualquer falha de natureza técnica ou de catering que pudesse a acontecer (e felizmente não aconteceu).
O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?
O mais difícil foi de facto a escolha do local, sabíamos muito bem o que queríamos, mas não encontrávamos alternativas. A partir do momento em que encontrámos o Monte do Ramalho, marcámos a data, e tudo se tornou tão fácil de organizar.
Qual foi o pico sentimental do vosso dia?
Ainda não conseguimos descrever o que sentimos na cerimónia campal, foi de cortar a respiração! A envolvência, o coro, as palavras do Padre, os olhares de felicidade dos convidados que testemunhavam a nossa união, os versos lidos pelos sobrinhos do Pedro, foi mágico!
E o pico da diversão?
Após o jantar, quando aquele pequeno nervosismo já desapareceu e nos deixa descontrair e aproveitar ao máximo.
Um pormenor especial…
Só um?
Foi um dia de acontecimentos tão especiais!
Fomos surpreendidos por uma grande amiga que subiu ao palco e cantou-nos duas músicas. Sabíamos que cantava bem, mas não tínhamos noção do vozeirão que ouvimos naquela noite. Foi épico!
Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?
Não mudávamos nada. Foi tudo tão perfeito e como idealizámos.
Foi um dia tão nosso, emocionante, melhor que nos sonhos.
Algumas palavras sábias para as próximas noivas…
Vivam cada momento com calma e com muita alma. Aproveitem os preparativos ao máximo, é um dia muito giro de organizar, pois tudo é feito à vossa medida e como sempre sonharam, façam-no de forma divertida e envolvam os vossas amigos e familiares, eles vão gostar de fazer desse momento.
Quando chegar o grande dia, aí não há mais com que se possam preocupar, deixem-se envolver pelo momento, desfrutem do dia. Aproveitem cada instante, pois será um dos dias mais felizes das vossas vidas, cheio de emoções.
Não deixem de espreitar as fotografias bestiais dos Grão a Grão.
Artigo originalmente publicado no Simplesmente Branco.